Fluminense era um clube racista? Leia e entenda a história de uma vez por todas!

Abaixo mostraremos um matéria perfeita do site “Em todo lugar”, desmentindo todos os boatos de rivais sobre o Fluminense ser um clube racista por conta do pó de arroz.

Muitas pessoas sabem ou já ouviram falar do apelido pó de arroz do Fluminense, mas o que muita gente não sabe é a origem e o real motivo desse nome. Tudo começou quando o jogador Carlos Alberto, do América-RJ, negro, foi jogar no Fluminense em 1914. Ele estreou pelo tricolor no dia 29 de março daquele ano, na vitória por 3 a 0 sobre o São Cristóvão, partida que marcou também a estreia de Marcos Carneiro de Mendonça no gol do time das Laranjeiras. Ele marcou seus primeiros gols na partida seguinte, goleada por 8 a 1 no clássico contra o Botafogo. Foram três gols contra o alvinegro.  

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Carlos Alberto logo se tornou titular e continuou marcando gols em outros jogos. Sua cor não causava alarde, mesmo destoando de outros jogadores por não ser branco. O atleta nunca foi reserva no clube das laranjeiras; jogou 27 jogos como titular e marcou 12 gols.  

Foi então que, no dia 13 de maio de 1914, ele jogou contra seu time anterior. A torcida americana começou a provocá-lo, gritando “pó de arroz”, se referindo a um produto branco que o atleta usava no rosto depois de fazer a barba, um hábito que ele já tinha quando atuava no América. Portanto, o produto não era usado para esconder a cor da pele. Na verdade, ele era muito utilizado pelos homens daquela época para finalidades estéticas e dermatológicas. A torcida tricolor se aproveitou da situação e transformou a ofensa em um grande símbolo do futebol brasileiro.  

Muitas histórias relatam que a diretoria do Fluminense obrigava Carlos Alberto a passar o pó de arroz antes das partidas. A justificativa seria a de que sua cor de pele chamava atenção quando vestia o uniforme branco. Além disso, dizem que o jogador não teve grandes oportunidades na equipe por causa da sua raça. Contudo, o jogador já utilizava o pó de arroz antes de chegar ao Clube e, de 1911 a 1932, o Fluminense jogou exclusivamente com a camisa Tricolor, não tendo assim a camisa branca para “destoar” da cor de pele do atleta. 

Sendo assim, o clube já falou sobre também de forma oficial:

Na realidade, a história do pó-de-arroz partiu de uma provocação da torcida americana ao Carlos Alberto, que tinha o conhecido hábito de usar talco desde o seu ex-clube. Chateados com o fato do jogador ter saído, os americanos o perseguiram e a torcida tricolor transformou a ofensa em um dos maiores símbolos do nosso futebol. (…) Por ignorância, (a história) gerou rótulos racistas e homofóbicos de torcidas adversárias, que distorceram por completo a história. Não à toa, com orgulho, o Tricolor afirma que “nós somos a história”. Estamos contra qualquer tipo de preconceito. Afinal, somos o “Time de Todos” – explicou o Flu.

Ou seja, não passa de apenas zoações de rivais por não saber sobre a história.